2º Bimestre
Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
O impacto da tecnologia sobre as operações terrestres: o “conflito de mobilidade”, transformando radicalmente a arte da guerra. O complexo
industrial bélico,
a evolução dos blindados, da artilharia e das armas
automáticas da Infantaria: o diferencial tecnológico no combate.
O Holocausto foi uma prática de perseguição política, étnica, religiosa e
sexual estabelecida durante os anos de governo nazista de Adolf Hitler.
A Segunda Guerra Mundial, iniciada em setembro de 1939, foi a maior catástrofe provocada pelo homem em toda a sua longa história. Envolveu setenta e duas nações e foi travada em todos os continentes, de forma direta ou indiretamente. O número de mortos superou os cinquenta milhões havendo ainda uns vinte e oito milhões de mutilados.
É difícil de calcular quantos outros milhões saíram do conflito vivos, mas completamente inutilizados devido aos traumatismos psíquicos a que foram submetidos (bombardeios aéreos, torturas, fome e medo permanente). Outra de suas características, talvez a mais brutal, foi a supressão da diferença entre aqueles que combatem no fronte e a população civil na retaguarda. Essa guerra foi total. Nenhum dos envolvidos selecionou seus objetivos militares excluindo os civis.
Atacar a retaguarda do inimigo, suas cidades, suas indústrias, suas mulheres, crianças e velhos passou a fazer parte daquilo que os estrategistas eufemisticamente classificavam como "guerra psicológica" ou "guerra de desgaste". Naturalmente que a evolução da aviação e das armas autopropulsadas permitiu-lhes que a antiga separação entre linha de frente e retaguarda fosse suprimida.
Se a Primeira Guerra Mundial provocou um custo de 208 bilhões de dólares, esta atingiu a impressionante cifra de 1 trilhão e 500 bilhões de dólares, quantia que, se investida no combate da miséria humana a teria suprimido da face da terra. Aproximadamente 110 milhões de homens e mulheres foram mobilizados, dos quais apenas 30% não sofreram morte ou ferimento.
Como em nenhuma outra, o engenho humano foi mobilizado integralmente para criar instrumentos cada vez mais mortíferos, sendo empregados a bomba de fósforo, a napalm e finalmente a bomba política de genocídio em massa, construindo-se campos especiais para tal fim. Com disse o historiador R.A.C. Parker:"O conceito que a humanidade tinha de si mesmo, nunca voltará a ser o mesmo".
Enfim a Liga das Nações, órgão instituído para manter a paz entre as nações, não conseguiu cumprir o seu papel, e esfacelou mediante a corrida militarista preparada pelas nações inconformadas pela hegemonia política e militar exercida pelos vencedores da Primeira Guerra Mundial. Sem possuir uma única razão, essa guerra foi consequência do exacerbado desenvolvimento industrial das nações européias. De certa forma, levando em consideração suas especificidades, a Segunda Guerra parecia uma continuidade dos problemas da Primeira Guerra.
Desta forma, a Segunda Guerra é considerada como uma verdadeira guerra mundial, sendo uma consequência de um conjunto de continuidades e questões mal resolvidas pelos tratados de paz estabelecidos após a Primeira Guerra Mundial. Os confrontos foram divididos entre duas grandes coalizões militares: os Aliados, liderados por Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética; e o Eixo, composto pela Itália, Alemanha e Japão. Em consequência de suas maiores dimensões, os conflitos foram desenvolvidos na Europa, Norte da África e países do Oceano Pacífico.
Atacar a retaguarda do inimigo, suas cidades, suas indústrias, suas mulheres, crianças e velhos passou a fazer parte daquilo que os estrategistas eufemisticamente classificavam como "guerra psicológica" ou "guerra de desgaste". Naturalmente que a evolução da aviação e das armas autopropulsadas permitiu-lhes que a antiga separação entre linha de frente e retaguarda fosse suprimida.
Se a Primeira Guerra Mundial provocou um custo de 208 bilhões de dólares, esta atingiu a impressionante cifra de 1 trilhão e 500 bilhões de dólares, quantia que, se investida no combate da miséria humana a teria suprimido da face da terra. Aproximadamente 110 milhões de homens e mulheres foram mobilizados, dos quais apenas 30% não sofreram morte ou ferimento.
Como em nenhuma outra, o engenho humano foi mobilizado integralmente para criar instrumentos cada vez mais mortíferos, sendo empregados a bomba de fósforo, a napalm e finalmente a bomba política de genocídio em massa, construindo-se campos especiais para tal fim. Com disse o historiador R.A.C. Parker:"O conceito que a humanidade tinha de si mesmo, nunca voltará a ser o mesmo".
Enfim a Liga das Nações, órgão instituído para manter a paz entre as nações, não conseguiu cumprir o seu papel, e esfacelou mediante a corrida militarista preparada pelas nações inconformadas pela hegemonia política e militar exercida pelos vencedores da Primeira Guerra Mundial. Sem possuir uma única razão, essa guerra foi consequência do exacerbado desenvolvimento industrial das nações européias. De certa forma, levando em consideração suas especificidades, a Segunda Guerra parecia uma continuidade dos problemas da Primeira Guerra.
Desta forma, a Segunda Guerra é considerada como uma verdadeira guerra mundial, sendo uma consequência de um conjunto de continuidades e questões mal resolvidas pelos tratados de paz estabelecidos após a Primeira Guerra Mundial. Os confrontos foram divididos entre duas grandes coalizões militares: os Aliados, liderados por Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética; e o Eixo, composto pela Itália, Alemanha e Japão. Em consequência de suas maiores dimensões, os conflitos foram desenvolvidos na Europa, Norte da África e países do Oceano Pacífico.
Brasil na Segunda Guerra Mundial
Embora a história dos pracinhas - diminutivo de praça,
que é soldado - seja ainda pouco comentada no Brasil, Marcus Firmino Santiago
da Silva, coordenador do curso de Direito da Escola Superior Professor Paulo
Martins, do Distrito Federal, e estudioso sobre a Segunda Guerra, afirma que a
participação brasileira foi muito importante. "O apoio do Brasil foi
disputado na Segunda Guerra. De forma um pouco velada por parte dos países do
eixo (Alemanha, Itália e Japão) e de maneira clara pelos aliados, especialmente
os norte-americanos, além da Inglaterra e da França", afirma.
O primeiro grupo de militares brasileiros
chegou à Itália em julho de 1944. O Brasil ajudou os norte-americanos na
libertação da Itália, que, na época, ainda estava parcialmente nas mãos do
exército alemão. Nosso país enviou cerca de 25 mil homens da Força
Expedicionária Brasileira (FEB), e 42 pilotos e 400 homens de apoio da Força
Aérea Brasileira (FAB).
Os pracinhas conseguem vitórias importantes
contra os alemães, tomando cidades e regiões estratégicas que estavam no poder
destes, como o Monte Castelo, Turim, Montese, entre outras. Mais de 14 mil
alemães se renderam aos brasileiros, que também ficaram com despojos como
milhares de cavalos, carros e munição.
A ação dos pracinhas não foi fácil por vários
motivos. O primeiro, porque o treinamento recebido no Brasil e nos Estados
Unidos não era muito próximo à realidade da guerra que encontraram. Os soldados
não estavam habituados ao clima frio dos montes Apeninos, que atravessam a
Itália e nem acostumados a lutar em local montanhoso. Só na batalha do Monte Castelo,
houve mais de 400 baixas entre os brasileiros.
"Além disso, foi fundamental para o
esforço de guerra a cessão de bases navais e aéreas no território brasileiro.
Um desses locais que teve participação decisiva foi Natal, no Rio Grande do
Norte", afirma o professor. A capital potiguar serviu como local para
abastecimento dos aviões de guerra americanos e base naval antissubmarinos. Com
o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, a FEB foi desfeita em 1946.
Fim do conflito
Este importante e triste conflito terminou
somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último
país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados
Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki.
Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses
inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.
Os prejuízos foram enormes, principalmente
para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades
destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O
racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha,
onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente
seis milhões de judeus.
Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU (
Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da
paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos
e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar
suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.
Você Sabia?
O dia 8 de maio é o Dia Mundial em memória dos que morreram durante a Segunda Guerra Mundial.
Abaixo, um vídeo explicando resumidamente o período da Segunda "Grande Guerra"
Documentário sobre: "O campo de concentração nazista"


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